
O
 Dia da Informática é celebrado em 15 de agosto e embora o PC faça, 
atualmente, parte do nosso cotidiano, essa realidade é bem recente. Há 
algumas décadas, os aparelhos eram somente calculadoras imensas, que 
ocupavam salas inteiras. Seu poder de processamento era inexistente se 
comparado com que temos nos dias de hoje em gadgets que levamos no 
bolso. Para comemorar, o TechTudo relembra a história e a evolução do 
computador  – em 70 anos, é incrível perceber o quanto essas máquinas 
mudaram o mundo.
O início de tudo
Como
 em qualquer invenção, o primeiro computador teve sua origem em algo 
preexistente e que já trazia consigo alguns conceitos trabalhados por 
especialistas anos antes. Enquanto Alan Turing é conhecido por seu 
pioneirismo na ciência da computação, ou da programação em si, foi o 
engenheiro mecânico Charles Babbage que inventou o primeiro equipamento 
considerado um computador mecânico, ainda no século XIX.
1940 – Primeira geração
Somente
 nos anos de 1940 que os computadores mecânicos rudimentares dão lugar 
de vez aos computadores de uso geral, que já usavam algoritmos simples 
para perfurar cartões e entregar resultados de cálculos complexos aos 
seus operadores. Nesse contexto, a fundação da HP é um marco, tendo 
apresentado seu popular Oscilador de Áudio HP200A, equipamento usado na 
indústria do cinema pela Disney para produzir efeitos sonoros.
A
 chamada “Primeira Geração” de computadores passa ainda por invenções 
como o Harvard Mark I, em 1944, usado pelos nazistas na Segunda Guerra 
Mundial. Além do SSEC, lançado em 1948 pela IBM, capaz de calcular a 
posição da Lua utilizando sequência seletiva eletrônica – a máquina 
ficou famosa por ter sido usada para traçar a rota da Apollo em 1969.
1950 – Transistores
A
 “Segunda Geração” dos computadores surgiu nos anos 1950 e teve como 
marca a chegada dos transistores. Com a nova tecnologia, finalmente o 
computador idealizado por Alan Turing poderia ser construído e 
comercializado – o destaque foi o UNIVAC 1101, um equipamento de 12 m de
 comprimento e 6,1 m de largura que usava 2700 tubos a vácuo para seus 
circuitos lógicos.
A máquina, considerada 
avançada na época, tinha 38 instruções e uma espécie de memória 
equivalente a 48 bits. Mais tarde, depois do lançamento de uma série de 
computadores eletrônicos nos EUA, Inglaterra e Japão, a IBM lança o IBM 
Strech, a primeira série de mainframes transistorizados da companhia.
1960 – Microprocessadores
Algo
 como a “Era de Ouro” dos computadores, a década de 1960 trouxe para o 
mercado os primeiros microprocessadores. A lista começa com o DEC PDP-1,
 precursor da Terceira Geração, e passa pelo CDC 6600, o mais rápido da 
época e três vezes mais veloz que o Strech da IBM – ele conseguia 
realizar mais de 3 milhões de instruções por segundo.
Foi
 em 1965 que o computador finalmente saiu das grandes salas e se tornou 
portátil. O primeiro microcomputador vendido com sucesso no mercado foi o
 DEC PDP-8, um computador de 12 bits cujas dimensões se assemelhavam ao 
de um frigobar de hoje. A fabricante Digital Equipment Corporation – daí
 a sigla DEC – vendeu mais de 50 mil unidades naquele ano.
1970 – Microcomputadores
 Graças ao pioneirismo do DEC PDP-8, a Quarta Geração de computadores, 
nos anos 1970, é conhecida pela avalanche de microcomputadores pessoais,
 começando pelo Kenback 1, anunciado na revista Sicentific American em 
1971 e que custava US$ 7 mil. Três anos depois, Xerox lançou a primeira 
estação de trabalho pessoal baseada em microprocessador, e que já tinha 
entrada para mouse, o Scelbi SH.
Foi nessa 
década, em 1976, que surgiu o primeiro computador com processamento 
vetorial de sucesso comercial, construído por Steve Wozniak. Chamado de 
Cray I inicialmente, foi renomeado para Apple I com a fundação da 
empresa após a entrada de Steve Jobs – no ano seguinte, o Apple II foi 
um sucesso instantâneo.
1980 – Quinta Geração
Com
 a popularização dos microprocessadores, a década de 1980 foi marcada 
pelos computadores pessoais, com IBM, Commodore e Compaq se juntando à 
Apple nesse mercado, o que levou a uma série de inovações. Foi em 1984, 
por exemplo, que a empresa de Jobs laçou o Macintosh, primeiro 
computador com interface gráfica vendido comercialmente.
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A
 década também teve o primeiro computador pessoal a incorporar uma 
unidade de disco rígido com armazenamento ótico e linguagem orientada a 
objetos para simplificar a programação. Curiosamente, o “pai” do projeto
 também foi Steve Jobs, mas na NeXT, empresa que fundou após sua saída 
temporária da Apple em 1985.
1990 – Computadores pessoais
Foi
 na década de 1990 que os computadores pessoais se tornaram produto de 
massa. A Intel entrava no mercado com seu processador Pentium, em 1993, 
seguido pelo Pentium II, em 1997. A AMD também lançou seu primeiro 
Athlon no mercado em 1998, que rodava a incríveis 750 MHz.
A
 década também é conhecida pelos consoles de games com 
microprocessadores, como o Playstation, lançado pela Sony em 1995. No 
final da década, a Apple apresentou seu primeiro iMac, computador que 
unia todos os componentes ao monitor, resultando em um produto 
extremamente compacto para a época – foi o primeiro All-in-One.
2000 – Computação móvel
Pode
 parecer recente para muitos, mas os anos 2000 já são história. Há 12 
anos, a canadense RIM lançava o primeiro smartphone do mundo, chamado de
 Blackberry. O aparelho oferecia sistemas de e-mail e navegação na web, 
além de conexão móvel. Mas, apesar de todos os lançamentos importantes 
daquela década, ela será marcada pelo surgimento do iPhone.
Em
 2007, Steve Jobs apresentou o aparelho em um keynote histórico durante a
 WWDC daquele ano. Era o primeiro smartphone com tela capacitiva 
sensível ao toque e com sistema operacional avançado, capaz de rodar 
aplicações complexas, como player de música com animações. Entra também 
nessa década o lançamento do iPad, em 2010, responsável pela criação de 
uma indústria inteira de tablets, assim como o iPhone fez com os 
smartphones.
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