The Last of Us
The Last of Us mistura uma narrativa
muito bem executada com o anos de experiência e refinamento de um dos
estúdios mais criativos da história do videogame.
É difícil jogar The Last of Us e não se
envolver com a história de Joel e Ellie, não morrer de medo quando um
Clicker chega perto de você, não querer matar um ou dois personagens de
porrada por causa das ações deles no jogo… enfim, The Last of Us é um
daqueles poucos jogos que dá pra indicar para todo mundo, seja sua avó
de 90 anos, seja um gamer experiente.
É difícil colocar em palavras o nível de
execução atingido nesse título, mas esse é certamente o melhor jogo
exclusivo já desenvolvido por qualquer companhia pela combinação desses
fatores.
GTA V
GTA V é o melhor exemplo de
como construir um jogo massivo com não uma, mas três histórias bem
construídas, aliados a um mundo cheio de atividades e de quebra ainda
ganhar um jogo
online que basicamente é um jogo grátis dentro de outro.
A quantidade de detalhes que não foi
deixada de lado pela Rockstar em GTA V é assombrosa, além de mostrar que
a companhia conseguiu aprimorar seus sistemas de combate, uma das
poucas fraquezas da companhia. Quer pilotar um avião? GTA V deixa você
fazer isso. Quer andar de barco? Também. Explorar o fundo do mar? Também
pode! Assaltar um banco? Claro, por que não?
A lista do que fazer em GTA V é
realmente massiva. As outras companhias até haviam encurtado a distância
entre elas e a Rockstar no gênero sandbox, mas, com GTA V, a Rockstar
mostra novamente quem é o rei.
Dark Souls
Dark Souls é um dos melhores exemplos de como construir um jogo difícil pra cacete que ainda assim é justo com o
jogador.
Praticamente todos os desafios têm uma solução que não seja usando a
força bruta, o que incentiva o jogador a tentar, tentar e tentar. E
morrer pra caramba também, é claro.
É difícil falar imparcialmente de Dark
Souls por esse ser o meu jogo favorito da geração passada, mas, passado o
impacto inicial da dificuldade (que vai te tentar muito a desistir da
jogatina), você vai encontrar um jogo com uma história rica e que, por
mais que te martele e te amasse com a dificuldade, vai te fazer querer
continuar jogando, jogando e jogando mais ainda.
Journey
Journey é algo completamente diferente
de qualquer outro jogo nessa lista e em qualquer lugar. O jogo não tem
diálogo nem texto, e ao mesmo tempo conta uma história emocionante por
meio de sons, imagens e sensações. O único objetivo explícito do jogo é
chegar no topo da montanha. Porém, o caminho até lá é algo de tirar o
fôlego, que pode ser, inclusive, feito junto com um outro jogador,
anônimo e desconhecido.
A Thatgamecompany, empresa responsável,
sempre foi boa em criar jogos diferentes do comum, mas ela conseguiu
atingir um novo patamar com Journey. O jogo é uma experiência única e
indescritível, e todo dono de PS3 deve jogar esse sensacional exclusivo.
Uncharted 2
Uncharted 2 é o melhor
capítulo de uma das melhores franquias exclusivas do PlayStation 3, que
ajudou a manter o gênero “Tomb Raider” de ser vivo enquanto a franquia
que havia
lançado esse gênero agonizava com péssimos lançamentos.
Nathan Drake hoje em dia é um dos ícones
do PlayStation e esse é o seu capítulo com a melhor história, os
personagens mais interessantes e as melhores cenas de ação. Imperdível
para quem tem um PS3.
Assassin’s Creed II
Assassin’s Creed II ainda hoje é
considerado o melhor capítulo da franquia por mostrar-se superior a
Assassin’s Creed original em tudo e a definir elementos que ainda são
aproveitados hoje, anos após o seu lançamento.
Considerado por muitos o melhor ponto de
partida para a série, as aventuras de Ezio apresentam um refinado
gameplay e missões memoráveis, que certamente vão te fazer querer
enfrentar a maratona que é jogar os sete jogos (fora os de Nintendo DS)
da franquia.
Metal Gear Solid IV
Guns of the Patriots tem todas as marcas
registradas de um jogo da série Metal Gear Solid. O jogo permite tanto a
abordagem stealth como à lá Rambo, o que pode os fãs de ambos os
estilos. O jogo foi um dos títulos do PlayStation 3 que mais foi vendido
e foi uma das principais forças que permitiram que o console retomasse
força, já que ele vinha sofrendo muito até o lançamento do jogo.
Com sua história mirabolante de ficção
científica, o jogo pode cansar um pouco aqueles não têm muita paciência
para cutscenes, já que ele possui algumas MUITO compridas. Porém, Metal
Gear Solid 4 compensa isso com um ótimo gameplay, que aperfeiçoou a
fórmula da série e revitalizou a franquia, além de personagens ricos e
bem escritos.
The Walking Dead
The Walking Dead é um jogo que vai
crescendo conforme você vai jogando. Um adventure point and click numa
era de jogos de tiro e ação frenéticos, o jogo vale-se da narrativa para
envolver o jogador, além de ações rápidas, como decidir o que
responder, para que lado ir, etc.
O jogo vai te colocar na pele de Lee Everet e fazer você se
conectar
emocionalmente com personagens como Kenny, o capira do sul, Clementine,
a garota que procura os pais, Carley,a jornalista, todos pessoas
normais, com os próprios problemas e idiossincrasias. Outra coisa que
você deve saber sobre The Walking Dead, é que você não pode salvar a
todos, por mais doloroso que isso seja às vezes.
Red Dead Redemption
Em 2010, a Rockstar pegou todo mundo de
surpresa com Red Dead Redemption, um título que era muito mais do que um
“GTA no velho oeste”. Combinando belos gráficos, um mapa muito bem
pensado e uma trilha sonora sensacional, o jogo ainda apresentava um
sistema de combate muito bem trabalhado.
Para completar, o jogo recebeu um DLC
que foi transformado em standalone e que jogava todo esse mundo num
apocalipse zumbi. Só porque sim, afinal de contas, por que jogos de
zumbi só têm que ser situados nos dias de hoje, né?
Fallout 3
Em 2008 o Playstation 3 tinha
apenas 2 anos de vida, e ainda esperava grandes jogos para vingar.
Assassins Creed e Fallout 3 prometiam mundos abertos que revolucionariam
o mundo dos
games naquele ano, e foi exatamente o que aconteceu: Fallout 3 se tornou uma das maiores experiências da história dos games.
O jogo trazia um vasto mapa de mundo
aberto situado na capital dos EUA, reproduzindo fielmente lugares como a
estátua de Abraham Lincoln, por exemplo. Podendo alternar entre a
primeira e a terceira pessoa, o jogo trazia uma enorme expectativa:
depois do sucesso dos dois primeiros Fallouts, a Black Isle foi a
falência e teve que cancelar o projeto Van Burren, que seria o Fallout
3, com visão isométrica igual aos antecessores. Para não traumatizar
esses fãs do jogo por turnos, a Bethesda, que comprou os direitos do
jogo, incluiu o modo VATS, que consistia em empilhar várias ações pro
personagem fazer conforme os pontos de ação que ele tinha.
Este jogo entrou no lugar de Skyrim na
lista por dois motivos: ele também é da Bethesda (ou seja, qualidade
inegável) e pelo excesso de problemas que Skyrim tem no PS3, com
loadings imensos e outras dificuldades técnicas que acabam prejudicando a
experiência, se comparada ao que o jogo é no PC, por exemplo.
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Encore!
Batman: Arkham City
Batman: Arkham City é o melhor jogo de
super heróis dessa geração. Aqui, você se encontra numa cidade prisão
repleta de condenados querendo quebrar o seu pescoço, além dos
supervilões e seus esquemas e jogos de poder. Para combater a tudo isso,
Batman conta basicamente com os próprios músculos, o próprio cérebro e
uma cacetada de gadgets que quebram o galho em inúmeras vezes.
O jogo é uma evolução natural e
realmente muito bem executada de Arkham Asylum, e apresenta inúmeros
desafios, além de uma história principal realmente muito bem feita. Fora
isso, o jogo ainda tem um sistema de combate que é extremamente
divertido de se passar horas e horas rachando a cabeça de criminosos.
Heavy Rain
Heavy Rain é uma espécie interessante de
jogo onde você só executa quick time events. Focado mais na narrativa e
na resolução de um mistério, você é Ethan, um pai de família que deve
encontrar o seu filho, que foi sequestrado por um serial killer de
crianças, antes que o tempo acabe.
O problema é que além dos desafios do
Serial Killer, Ethan deve enfrentar a própria mente, num jogo de
confusão e surpresas. Além de Ethan, o jogo ainda conta com mais três
histórias que se interligam conforme você vai avançando, num enredo
digno de um seriado policial.
Ultra Street Fighter IV
O que é um videogame sem um
jogo de luta? Ultra Street Fighter está aqui para cumprir esse papel. O
quarto capítulo da franquia de luta mais icônica da história traz uma
cacetada de personagens, o refinado gameplay de sempre da Capcom e
ajustes que os mais profissionais pediam ao
game.
Lançado originalmente em 2008, o jogo
passou por uma série de atualizações e relançamentos, algo que pode ter
incomodado uma grande parte dos que compraram o game, mas a qualidade de
Street Fighter é inegável.
XCOM: Enemy Within
XCOM: Enemy Within é a evolução de um já
excelente título. Lembram quando os jogos recebiam pacotes de expansão
que realmente significavam alguma coisa? XCOM: Enemy Within é assim, o
jogo ganha novas possibilidades de combate, novas unidades, mais
inimigos para acabarem com os seus esquadrões (não crie laços com nenhum
soldado que não tenha sido promovido umas 3 ou 4 vezes pois as chances
dele sobreviver são menores do que a da Xuxa cair no seu colo agora) e
algumas missões novas.
Apesar de difícil, o jogo é extremamente
viciante, tanto no combate quanto na parte de manejo da base e de
gerenciamento da crise. Se você era fã de Final Fantasy Tactics e jogos
do gênero, dê uma chance a XCOM. Se você não é, também dê uma chance a
XCOM, eu realmente divido que você vá se arrepender.
Borderlands 2
O jogo de tiro perfeito para jogar com
os amigos de maneira não competitiva (ou sim também, já que é possível
duelar) Borderlands é uma combinação caótica de tiros, explosões, muitos
inimigos e uma série de piadas totalmente infames. Prepare-se para
coletar uma cacetada de itens durante a sua aventura, pedir para ser
revivido umas 200 vezes e se perder dirigindo um daqueles carros do
Catch a Ride.