Aliens. Paul McCartney morreu. Michael Jackson está vivo. Aliens. O homem não foi à lua. Aliens.
Conspirações
 são parte da cultura popular há muitos anos. As mais conhecidas 
geralmente envolvem extraterrestres ou um plano de dominação mundial. 
Mas a realidade algumas vezes pode ser tão distópica quanto um livro de 
Júlio Verne e apresentar coisas que não apareceriam nem nas mais loucas 
teorias.
Separamos 
uma lista com 5 conspirações que se provaram verdadeiras. Não, aliens 
ainda não foram confirmados. Mas podem ser os próximos.
MKUltra
A teoria: dizia que durante a Guerra Fria, os Estados Unidos teriam pesquisado formas de controlar mentes.
A realidade: entre 1950 e 1973, a CIA esteve por trás de um projeto que conhecido como MKUltra,
 com o propósito de descobrir formas de controlar pensamentos e induzir 
estados que pudessem ser usados em interrogatórios para forçar a vítima a
 confessar o que sabe.
Entre os 
métodos testados pela agência, incluem-se uso de drogas como LSD e 
Mescalina, privação de sono, abuso sexual, tortura, privação da ingestão
 de comida e água por dias e choques elétricos. Os testes foram levados a
 cabo em prisões, universidades e hospitais de maneira clandestina.
Os 
arquivos só seriam abertos ao público em 1977 mas, como grande parte 
havia sido destruída em 1973, vários experimentos do MKUltra nunca 
vieram a público e muito tem se especulado sobre o que mais pode ter 
acontecido durante os anos em que o projeto esteve em andamento.
CIA financiava traficantes
A teoria: a CIA financiou traficantes e chegou a auxiliar no tráfico de drogas dentro dos Estados Unidos.
A realidade: por volta de 1980, a CIA esteve por trás do comércio de cocaína em
 algumas regiões do México. As denúncias foram feitas principalmente por
 Celerino Castillo, um agente da DEA (Divisão de Narcóticos).
Segundo as
 denúncias, a CIA facilitou a entrada de drogas e o tráfico de cocaína 
nos Estados Unidos como forma de levantar fundos para financiar a 
atuação do Contras, uma milícia envolvida na Guerra da Nicarágua e 
apoiada pelo então presidente, Ronald Reagan. Ironicamente, Reagan foi 
um dos presidentes que mais levou a cabo a bandeira da Guerra às Drogas 
durante seu mandato.
O governo norte-americano espionava outros governos
A teoria: as agências do governo dos Estados Unidos estariam supostamente grampeando telefones e a internet ao redor do mundo.
A realidade: pouco conhecida até 1982, a NSA recentemente
 esteve envolvida num escândalo mundial sobre monitoramento de governos e
 empresas após o vazamento de informações sigilosas pelo seu 
ex-funcionário, Edward Snowden, em 2013. 
Antes das 
provas apresentadas por Snowden, a espionagem em nível internacional por
 alguma agência do governo norte-americano era tida como uma simples 
conspiração pouco fundamentada.
Mas, com a
 abertura dos arquivos, ficou provada a existência de um programa de 
espionagem que atingiu até o governo brasileiro. As revelações criaram 
uma preocupação generalizada com segurança e rapidamente, soluções 
anti-espionagem virtual começaram a ser comercializadas em todo mundo. 
Fabricantes de softwares também começaram a implementar medidas de 
segurança mais sofisticadas. Tais medidas, no entanto, não barram a 
espionagem por hardware, a qual também foi delatada por Snowden.
FBI modificava bebidas alcoólicas adicionando aditivos tóxicos
A teoria:
 durante a lei seca da década de 1920, nos Estados Unidos, o FBI estaria
 supostamente envolvido numa modificação da composição química do álcool
 produzido no país, com o intuito de matar os cidadãos que burlassem a 
lei.
A realidade:
 após mais de 1.200 pessoas adoecerem e 400 morrerem em decorrência do 
consumo de bebidas alcoólicas, o médico Charles Norris decidiu 
investigar e descobriu que diversas bebidas vendidas ilegalmente 
continham querosene, gasolina, benzeno, mercúrio, acetona e até mesmo o 
metanol, um álcool altamente tóxico com cheiro e sabor muito similares 
ao etanol.
Com a intenção de amedrontar as pessoas sobre como o álcool era perigoso, o governo começou a manipular o álcool industrial com
 pequenos desnaturantes pouco tóxicos. Os traficantes de álcool (sim, 
isso existiu) perceberam a armadilha do governo e contrataram químicos 
para redestilarem as bebidas, tornando-as inofensivas – ou talvez não 
tão inofensivas assim – novamente.
Como 
resposta, as agências governamentais começaram a contratar químicos para
 formularem compostos ainda mais letais e mais difíceis de serem 
separados do álcool. A decisão de desnaturar o álcool com componentes 
tóxicos levou à morte de pelo menos 10 mil pessoas até ser revogada, 
junto com a lei seca, em 1933.
A CIA controlava a imprensa
A teoria: a CIA – sempre ela – estaria manipulando a mídia com jornalistas infiltrados durante a Guerra Fria.
A realidade: conhecida como Operação Mockingbird,
 a CIA conduziu na década 1950 e 1960 um projeto de contratação de 
jornalistas para infiltrarem os maiores meios de comunicação e 
espalharem notícias com um viés pró-governo.
Os 
jornalistas serviram como linha auxiliar do governo, limpando os abusos e
 polêmicas em torno de operações, como a invasão da Guatemala em 1954. 
Pouco se sabe sobre a verdadeira atuação e o número exato de jornalistas
 contratados pela CIA, com estimativas que variam entre 400 e 3 mil. Os 
agentes foram responsáveis por notícias publicadas em pelo menos 22 
grandes jornais da época, como o Newsweek, New York Times, Washington 
Post, Time e CBS News.
Alguns 
conspiradores afirmam que projetos similares estão em curso até hoje, 
infiltrando inclusive jornais de outros países, algo que talvez se 
confirme com o passar dos anos. Ou não.
Fonte: http://spotniks.com/5-teorias-da-conspiracao-que-se-revelaram-verdadeiras/ 
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