Portanto, muita coisa que você sempre
ouviu falar e que acreditou cegamente a vida inteira, talvez não passa
de uma grande mentira.
Isso acontece porque as informações que
costumamos receber ao longo da vida, quando são repetidas e se não nos
aprofundarmos na questão, acabamos aceitando aquela como verdade – mais
por causa do senso comum. É aquela velha questão: se todo mundo diz,
quem sou eu para dizer que é mentira, né?
Então, a notícia ruim é que boa parte do que nos foi ensinado na escola eram meias verdades ou confusões históricas.
Abaixo, a galera do ótimo blog Spotniks
separou para você, uma lista de mentiras que a maior parte das pessoas
ouviu quando tinha 10 ou 12 anos de idade e acreditam até hoje, mesmo
depois de adultas.
Sim, sua infância foi – parcialmente – uma grande mentira.
Confira:
Einstein não ia mal na escola
Na verdade, ele era o melhor aluno da
classe em matemática. O mito provavelmente deve-se ao fato de que, após
1896, último ano no qual o jovem prodígio frequentou a escola, a escala
de notas foi invertida e 1, que era considerada a nota mais alta, passou
a ser a nota mais baixa. Ao analisarem os boletins de Einstein, talvez
as pessoas não tenham se dado conta da mudança e tomaram as notas pela
escala antiga.
Os ricos não estão mais ricos e os pobres não estão mais pobres
Na verdade, o número de pessoas na
extrema pobreza vem diminuindo no mundo todo no decorrer dos últimos
anos. Ao mesmo tempo, a renda média tem aumentado e o coeficiente Gini
mundial, que mede a desigualdade, só vem caindo.
O vidro não escorre como um líquido
O aspecto de escorrido, presente nos
vitrais mais antigos é consequência de uma técnica ultrapassada de
fabricação do vidro, na qual o vidro era esfriado no ar enquanto o
artesão girava a peça ainda quente. Por esse motivo, mesmo depois de
esfriar, o vidro ainda apresentaria o aspecto de escorrido.
A Terra não gira em torno do Sol
Na verdade, o planeta persegue o centro de massa do Sistema Solar (baricentro), que nem sempre é o centro do Sol.
Assim como os russos, a NASA também usava lápis no espaço
Aquela história de que a NASA teria
gasto milhões para desenvolver uma caneta que escrevesse no espaço,
enquanto os russos apelaram para a praticidade e usaram lápis na
gravidade zero é falsa. Apesar disso, a NASA passou a usar uma caneta
que funcionava na gravidade zero em 1965, mas desenvolvida por uma
empresa privada, a Fisher Pen Company.
Nem todo usuário de crack é viciado
Apesar de extremamente viciante, a
pessoa que experimenta o crack não torna-se viciada imediatamente. Além
disso, uma pesquisa de 20 anos do governo norte-americano revelou que
80% das pessoas que usaram o crack, passaram meses sem tocar de novo na
droga.
Colocar filhotes de pássaros de volta no ninho não fará com que eles sejam rejeitados por suas mães
Pássaros não possuem um olfato muito
apurado e não são capazes de identificar odores humanos nos seus
filhotes. E a história de que colocar filhotes no ninho fará com que
suas mães o rejeitem não passa de lenda. Pelo contrário, as mães adoram
ver seus filhos de volta no ninho.
O candidato vencedor das eleições nem sempre é o mais popular
Longe de ser o melhor ou o mais popular,
a grande maioria dos candidatos que vencem eleições são justamente os
que recebem maiores financiamentos. Não existe a mágica das boas
propostas, popularidade ou o que for. Aqui é grana quem decide.
Vikings não usavam capacetes com chifres
Esse mito provavelmente se popularizou
por causa da famosa ópera “O Anel de Nibelungen”, escrita entre 1848 e
1874 por Richard Wagner.
Não, ruivas não serão extintas
O alarmismo de que cabelos ruivos e
olhos claros serão extintos é antigo, mas não possui nenhuma base
científica. Na verdade, genes recessivos tão mais raros que os dos
cabelos ruivos existem até hoje, como é o caso de doenças raras que
tardam a desaparecer.
A expectativa de vida na Idade Média era maior do que 30 anos
Você provavelmente já ouviu falar que a
expectativa de vida durante a Idade Média girava em torno dos 30 anos.
Apesar de verdadeira, essa informação conduz a um pensamento errôneo: o
de que as pessoas geralmente morriam aos 30 anos. Na verdade, os números
eram puxados para baixo por causa da alta taxa de mortalidade infantil,
mas, muita gente que conseguia sobreviver à infância e chegar à idade
adulta só falecia aos 60 anos.
Girassóis não perseguem o Sol
A foto acima ilustra bem isso. As
plantas, no entanto, apontam em direção ao Leste, ponto cardeal de onde o
sol “nasce”, mas não acompanham sua trajetória durante o dia.
A Primeira Guerra Mundial não foi a mais mortífera
Até hoje não se sabe quantas pessoas
morreram no conflito – as estimativas mais pessimistas giram em torno de
17 milhões de vidas perdidas na guerra. É um número grande, mas não o
suficiente para chegar ao primeiro lugar. A Rebelião de Taiping, que
ocorreu na China entre 1851 e 1864, por exemplo, deixo um saldo de mais
de 30 milhões de mortos.
Seus dedos não enrugam porque absorveram muita água
O enrugamento que aparece nos dedos após
banhos e contatos prolongados com a água é, na realidade, um mecanismo
do próprio corpo para melhorar a aderência da pele em ambientes úmidos e
é induzido por impulsos nervosos, não pela absorção de água.
O número de civis armados não aumenta as taxas de criminalidade
Pelo contrário, a tendência é que elas
diminuam. Essa tese já foi comprovada em diversos estudos e até livros,
como em “More Guns Less Crimes”, de John R. Lott – em português, o livro
pode ser encontrado sob o título de “Mais Armas, Menos Crimes?”. O caso
mais recente que comprova essa teoria aconteceu em Chicago, nos Estados
Unidos.
Fonte: http://mundopocket.com.br/15-mentiras-que-voce-sempre-acreditou/
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