Esses são os 8 maiores serial killers que você nunca ouviu falar
Conheça alguns dos assassinos em série mais curiosos (e desconhecidos) do mundo.
13 de novembro de 2014
Conheça alguns dos assassinos em série mais curiosos do mundo que, apesar das brutalidades ou do modus operandi, permaneceram desconhecidos do grande público até agora.
Gilles de Rais – França, século XV
Serial
killers não são uma exclusividade do mundo contemporâneo. Militar e
membro da nobreza, Guilles de Rais é o que se pode chamar de precursor
dos serial killers modernos.
Entre 1432
e 1437, Guilles molestou e matou pelo menos 200 crianças, a maioria
garotos, e costumava ejacular sobre os corpos. Após uma onda de mães e
pais começarem a darem falta de seus filhos, as investigações começaram e
tudo apontava que Guilles era o possível culpado. Sem ter como provar o
contrário e já prevendo que seria condenado de uma maneira ou de outra,
o militar resolveu confessar os crimes e foi sentenciado à morte por
enforcamento.
Karla Homolka e Paul Bernardo – Canadá, 1990
Eles juraram permanecer juntos na morte e na doença, só não contavam que continuariam juntos até durante assassinatos.
Tudo
começou em 1990, quando Paul, que se dizia chateado com o fato de Karla
não ser mais virgem, pediu para abusar de sua irmã, Tammy, de 15 anos.
Karla, ao contrário do que poderíamos imaginar, aceitou e ajudou a sedar
a garota para que seu marido conduzisse com o abuso. Tammy, no entanto,
morreu asfixiada durante o ato.
O casal
então recolheu as evidências do crime e chamou a polícia, alegando que a
morte da garota fora um acidente. A desculpa, no entanto, colou e
nenhum dos dois terminaram atrás das grades. Juntos, ambos matariam mais
duas garotas: Leslie Mahaffy e Kristen French, que também seriam
abusadas por Paul.
Alguns
anos depois, em 1993, o casal seria preso e julgado pelos crimes. Paul
foi condenado por mais de 15 estupros que havia cometido entre 1987 e
1990. Pela participação secundária nos crimes, Karla foi condenada a 12
anos de prisão, onde foi liberada em 2005. Paul, no entanto, cumpre
prisão perpétua.
Pedro López – Colômbia, 1969
Filho de uma prostituta e abusado durante a infância, o colombiano Pedro Alonso López não é um sujeito muito
comum. Entre 1969 e 1970, começou sua jornada em busca de garotas
colombianas e equatorianas, as quais ele tinha prazer em matar.
Pedro
ficou conhecido como “Monstro dos Andes”, e estima-se que tenha matado
pelo menos 300 garotas. Foi condenado em 1983 pela morte de 110 meninas e
confessou ser o autor de mais 240 mortes, embora muita gente
acredite que este número possa ser ainda maior.
Segundo
ele, suas vítimas preferidas eram as equatorianas, a quem chamou de
“mais gentis e confiáveis, mais inocentes”. Em 1994 foi liberado de uma
prisão psiquiátrica e desde então, não deu mais notícias sobre seu
paradeiro. Os dados das polícias do Equador e Colômbia, no entanto, não
mostram nenhuma onda de assassinatos que possa ser atribuída ao serial
killer.
Nannie Doss (Nancy Hazel) – Estados Unidos, 1927
Entre 1927 e 1954, Nancy Hazel, uma simpática mulher nascida no Alabama, envenenou e matou pelo menos 11 pessoas, todas familiares.
Tudo
começou em 1927, durante seu primeiro casamento, arranjado pelo pai. Na
época, Nancy tinha 22 anos e já possuía 4 filhos. A rotina imposta pelas
crianças lhe estressava e a solução que encontrou foi envenenar e matar
duas garotas. Seu marido, desconfiado de que a morte não fora
acidental, colocou o relacionamento em cheque e os dois se separaram
meses depois.
A partir
de então, Nannie, como também era conhecida, iniciaria uma série de
assassinatos em massa de seus familiares – incluindo 4 de seus 5
ex-maridos, netos, sua irmã e até mesmo sua mãe. Foi condenada à prisão
perpétua em 1955 e morreu 10 anos depois, vítima de leucemia. Todas as
mortes causadas por Nancy foram em decorrência de envenenamento,
geralmente por arsênio.
Dr. Harold Shipman – Inglaterra, 1975
Aos 57
anos, o simpático clínico geral Harold Frederick Shipman não despertava
qualquer suspeita. Com um certo charme, rapidamente ganhava a simpatia
de suas pacientes, geralmente mulheres de meia idade.
Assim que
conseguia a confiança de suas pacientes, que carinhosamente lhe chamavam
de “Fred”, o médico iniciava um processo de envenenamento, numa
incansável série de assassinatos que só terminaria com sua prisão, em
1998.
Apesar da
alta taxa de mortalidade em seu consultório (Harold confirmou ter matado
215 pessoas), seus colegas nunca desconfiaram de suas intenções, dada a
grande reputação e simpatia que o doutor tinha. Em seu julgamento,
confessou ter “o desejo de controlar a vida e a morte” e se dizia “um
ser superior”.
Andrei Chikatilo – Ucrânia, 1978
Professor e
membro do Partido Comunista da União Soviética, Jeffrey conseguiu
passar despercebido com seus crimes pela polícia. Em 12 anos, o serial
killer afirmou ter matado pelo menos 52 pessoas, geralmente mulheres e
crianças de ambos os sexos.
Durante
esse período, chegou a ser preso, em 1984, mas por falta de provas
acabou solto pela polícia. Como a polícia não conseguia resolver o caso
das mortes misteriosas, boa parte das evidências foram acobertadas pelo
governo – o que só atrasou as investigações, que só apresentaram
resultados conclusivos em 1990. Diante das fortes evidências, Andrei foi
novamente detido e dessa vez confessou os crimes. Foi condenado à
morte.
O
Estripador Vermelho, como ficou conhecido, passou por problemas sexuais
na adolescência e frequentemente era aterrorizado pela história de que
seu irmão mais novo havia sido canibalizado durante o Holodomor, a
Grande Fome que atingiu a Ucrânia na década de 30. Acredita-se que os
dois traumas tenham contribuído para a formação da personalidade
assassina de Andrei.
Joachim Kroll – Alemanha, 1955
Durante
crises econômicas, cada pessoa procura uma forma de se manter. Alguns
usam economias antigas ou fazem novos investimentos. Mas Kroll tentou
sobreviver de outra forma: canibalismo.
Sua
primeira vítima foi uma mulher, Irmgard Strehl, que foi morta após ser
abusada pelo serial killer. Nos próximos 18 anos, ele mataria mais 14
pessoas, até ser pego pela polícia, em 1976, após molestar e abusar de
uma garota de 5 anos. Em seu julgamento, confessou que abusava das
vítimas sexualmente e costumava fazer ensopados com carne humana. Em sua
defesa, disse que os pratos “exóticos” era a forma que encontrava para
aliviar as despesas de sua mercearia. Morreria no ano de 1991, após um
ataque cardíaco, dentro da penitenciária de Rheinbach.
Elizabeth Bathory – Hungria, Final do século XVI e início do século XVII
Parte da
aristocracia da época, Elizabeth tinha um próprio castelo, onde
praticava seus crimes. Durante longos anos, chamava garotas da baixa
nobreza para seu castelo, com a promessa de ensinar boas maneiras, além
de camponesas para servirem como empregadas domésticas. Uma vez dentro
do castelo, a condessa iniciava uma sessão de torturas que sempre
terminavam em assassinato.
Como fazia
parte da nobreza, nunca foi sentenciada com prisão ou pena de morte.
Sua pena foi uma “prisão domiciliar” dentro de seu castelo. Mais tarde,
alegou que adorava se banhar no sangue de jovens como forma de manter
sua beleza e afirmava ter matado mais de 650 meninas – porém, “somente”
200 destas mortes puderam ser comprovadas.
Até hoje é a serial killer mais conhecida na Hungria e na Eslováquia.
Fonte: http://spotniks.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário