quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Conheça alguns dos assassinos em série mais curiosos (e desconhecidos) do mundo.

Cotidiano

Esses são os 8 maiores serial killers que você nunca ouviu falar

Conheça alguns dos assassinos em série mais curiosos (e desconhecidos) do mundo.
capa
51
compartilhados
Compartilhe no Facebook
Tweet
+
O que é isso?
Assassinatos em série é um desses assuntos que interessa a mídia e o cinema em geral, e normalmente recebe atenção do público. Apesar disso, muitos serial killers se sobressaem em seus quinze minutos de fama, enquanto outros, com histórias tão curiosas quanto, ficam ocultos pela sombra da fama dos grandes maníacos.
Conheça alguns dos assassinos em série mais curiosos do mundo que, apesar das brutalidades ou do modus operandi, permaneceram desconhecidos do grande público até agora.

Gilles de Rais – França, século XV

Gilles de Rais
Serial killers não são uma exclusividade do mundo contemporâneo. Militar e membro da nobreza, Guilles de Rais é o que se pode chamar de precursor dos serial killers modernos.
Entre 1432 e 1437, Guilles molestou e matou pelo menos 200 crianças, a maioria garotos, e costumava ejacular sobre os corpos. Após uma onda de mães e pais começarem a darem falta de seus filhos, as investigações começaram e tudo apontava que Guilles era o possível culpado. Sem ter como provar o contrário e já prevendo que seria condenado de uma maneira ou de outra, o militar resolveu confessar os crimes e foi sentenciado à morte por enforcamento.

Karla Homolka e Paul Bernardo – Canadá, 1990

Karla
Eles juraram permanecer juntos na morte e na doença, só não contavam que continuariam juntos até durante assassinatos.
Tudo começou em 1990, quando Paul, que se dizia chateado com o fato de Karla não ser mais virgem, pediu para abusar de sua irmã, Tammy, de 15 anos. Karla, ao contrário do que poderíamos imaginar, aceitou e ajudou a sedar a garota para que seu marido conduzisse com o abuso. Tammy, no entanto, morreu asfixiada durante o ato.
O casal então recolheu as evidências do crime e chamou a polícia, alegando que a morte da garota fora um acidente. A desculpa, no entanto, colou e nenhum dos dois terminaram atrás das grades. Juntos, ambos matariam mais duas garotas: Leslie Mahaffy e Kristen French, que também seriam abusadas por Paul.
Alguns anos depois, em 1993, o casal seria preso e julgado pelos crimes. Paul foi condenado por mais de 15 estupros que havia cometido entre 1987 e 1990. Pela participação secundária nos crimes, Karla foi condenada a 12 anos de prisão, onde foi liberada em 2005. Paul, no entanto, cumpre prisão perpétua.

Pedro López – Colômbia, 1969

pedro-alonso-lopez
Filho de uma prostituta e abusado durante a infância, o colombiano Pedro Alonso López não é um sujeito muito comum. Entre 1969 e 1970, começou sua jornada em busca de garotas colombianas e equatorianas, as quais ele tinha prazer em matar.
Pedro ficou conhecido como “Monstro dos Andes”, e estima-se que tenha matado pelo menos 300 garotas. Foi condenado em 1983 pela morte de 110 meninas e confessou ser o autor de mais 240 mortes, embora muita gente acredite que este número possa ser ainda maior.
Segundo ele, suas vítimas preferidas eram as equatorianas, a quem chamou de “mais gentis e confiáveis, mais inocentes”. Em 1994 foi liberado de uma prisão psiquiátrica e desde então, não deu mais notícias sobre seu paradeiro. Os dados das polícias do Equador e Colômbia, no entanto, não mostram nenhuma onda de assassinatos que possa ser atribuída ao serial killer.

Nannie Doss (Nancy Hazel) – Estados Unidos, 1927

nanie
Entre 1927 e 1954, Nancy Hazel, uma simpática mulher nascida no Alabama, envenenou e matou pelo menos 11 pessoas, todas familiares.
Tudo começou em 1927, durante seu primeiro casamento, arranjado pelo pai. Na época, Nancy tinha 22 anos e já possuía 4 filhos. A rotina imposta pelas crianças lhe estressava e a solução que encontrou foi envenenar e matar duas garotas. Seu marido, desconfiado de que a morte não fora acidental, colocou o relacionamento em cheque e os dois se separaram meses depois.
A partir de então, Nannie, como também era conhecida, iniciaria uma série de assassinatos em massa de seus familiares – incluindo 4 de seus 5 ex-maridos, netos, sua irmã e até mesmo sua mãe. Foi condenada à prisão perpétua em 1955 e morreu 10 anos depois, vítima de leucemia. Todas as mortes causadas por Nancy foram em decorrência de envenenamento, geralmente por arsênio.

Dr. Harold Shipman – Inglaterra, 1975

haroldshipman
Aos 57 anos, o simpático clínico geral Harold Frederick Shipman não despertava qualquer suspeita. Com um certo charme, rapidamente ganhava a simpatia de suas pacientes, geralmente mulheres de meia idade.
Assim que conseguia a confiança de suas pacientes, que carinhosamente lhe chamavam de “Fred”, o médico iniciava um processo de envenenamento, numa incansável série de assassinatos que só terminaria com sua prisão, em 1998.
Apesar da alta taxa de mortalidade em seu consultório (Harold confirmou ter matado 215 pessoas), seus colegas nunca desconfiaram de suas intenções, dada a grande reputação e simpatia que o doutor tinha. Em seu julgamento, confessou ter “o desejo de controlar a vida e a morte” e se dizia “um ser superior”.

Andrei Chikatilo – Ucrânia, 1978

635304274321681397
Professor e membro do Partido Comunista da União Soviética, Jeffrey conseguiu passar despercebido com seus crimes pela polícia. Em 12 anos, o serial killer afirmou ter matado pelo menos 52 pessoas, geralmente mulheres e crianças de ambos os sexos.
Durante esse período, chegou a ser preso, em 1984, mas por falta de provas acabou solto pela polícia. Como a polícia não conseguia resolver o caso das mortes misteriosas, boa parte das evidências foram acobertadas pelo governo – o que só atrasou as investigações, que só apresentaram resultados conclusivos em 1990. Diante das fortes evidências, Andrei foi novamente detido e dessa vez confessou os crimes. Foi condenado à morte.
O Estripador Vermelho, como ficou conhecido, passou por problemas sexuais na adolescência e frequentemente era aterrorizado pela história de que seu irmão mais novo havia sido canibalizado durante o Holodomor, a Grande Fome que atingiu a Ucrânia na década de 30. Acredita-se que os dois traumas tenham contribuído para a formação da personalidade assassina de Andrei.

Joachim Kroll – Alemanha, 1955

Ausgerechnet Sibirien
Durante crises econômicas, cada pessoa procura uma forma de se manter. Alguns usam economias antigas ou fazem novos investimentos. Mas Kroll tentou sobreviver de outra forma: canibalismo.
Sua primeira vítima foi uma mulher, Irmgard Strehl, que foi morta após ser abusada pelo serial killer. Nos próximos 18 anos, ele mataria mais 14 pessoas, até ser pego pela polícia, em 1976, após molestar e abusar de uma garota de 5 anos. Em seu julgamento, confessou que abusava das vítimas sexualmente e costumava fazer ensopados com carne humana. Em sua defesa, disse que os pratos “exóticos” era a forma que encontrava para aliviar as despesas de sua mercearia. Morreria no ano de 1991, após um ataque cardíaco, dentro da penitenciária de Rheinbach.

Elizabeth Bathory – Hungria, Final do século XVI e início do século XVII

elizabeth
Parte da aristocracia da época, Elizabeth tinha um próprio castelo, onde praticava seus crimes. Durante longos anos, chamava garotas da baixa nobreza para seu castelo, com a promessa de ensinar boas maneiras, além de camponesas para servirem como empregadas domésticas. Uma vez dentro do castelo, a condessa iniciava uma sessão de torturas que sempre terminavam em assassinato.
Como fazia parte da nobreza, nunca foi sentenciada com prisão ou pena de morte. Sua pena foi uma “prisão domiciliar” dentro de seu castelo. Mais tarde, alegou que adorava se banhar no sangue de jovens como forma de manter sua beleza e afirmava ter matado mais de 650 meninas – porém, “somente” 200 destas mortes puderam ser comprovadas.
Até hoje é a serial killer mais conhecida na Hungria e na Eslováquia. 

Fonte: http://spotniks.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário