segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

8.000 bebês prematuros

8.000 bebês muito pequenininhos foram exibidos em shows de horrores no início do século XX. Apesar de parecer uma história bizarra, tenho certeza que essa vai ser uma das coisas mais legais que você vai ler hoje.
Tudo começa em Coney Island, uma ilha que fica em Nova Iorque. No século passado, ela era famosa por abrigar um imenso parque de diversões, com montanha-russa, roda gigante, cachorro-quente e todas essas coisas que crianças adoram. Além disso, ela era o centro de uma série de “atrações exóticas”, os chamados “freak shows”. Hoje em dia conhecemos melhor algumas deformações do corpo e distúrbios mentais, mas na época gêmeos siameses, pessoas com membros amputados, mulheres barbadas ou então pessoas gigantes eram consideradas bizarras e rendiam uma boa grana para o dono desses espaços.
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Em 1903, o médico francês Dr Martin A. Couney desembarcou nos EUA trazendo uma invenção estrangeira muito louca e que despertava temor nas pessoas. Essa “bizarra invenção” era uma das atrações de Coney Island. Os personagens principais desse show de horrores?! Pequenos bebês indefesos que haviam nascido antes dos nove meses de gestação.
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A atração chamada Tiny Babies (pequenos bebês) consistia em uma série de crianças prematuras que ficavam dentro de caixas de vidro. Os interessados em conferir esse show deviam pagar 25 cents. Algumas pessoas ficavam realmente indignadas por ver os bebês naquela condição.
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O que pouca gente sabia era que o tal Doutor Couney estava era salvando a vida desses bebês! As caixas de vidro eram nada menos do que incubadoras (aqueles acessórios para bebês ficarem quentinhos e protegidos que vemos em hospitais). Por ser uma coisa completamente nova para a época, era vista como supérflua e desnecessária pelos médicos dos EUA.
O jeito que o doutor encontrou foi vender o seu tratamento como “show de horror”, tudo para bebês ficarem a salvos e sobreviverem.
No total, dos 8.000 bebês que ficaram expostos para visitação (ou tratamento, como agora sabemos) 6.500 sobreviveram.
Vai dizer que essa não é a história mais legal que você leu hoje?

Fonte: http://mundopocket.com.br

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