8.000 bebês
muito pequenininhos foram exibidos em shows de horrores no início do
século XX. Apesar de parecer uma história bizarra, tenho certeza que
essa vai ser uma das coisas mais legais que você vai ler hoje.
Tudo começa em Coney Island, uma ilha que
fica em Nova Iorque. No século passado, ela era famosa por abrigar um
imenso parque de diversões, com montanha-russa, roda gigante,
cachorro-quente e todas essas coisas que crianças adoram. Além disso,
ela era o centro de uma série de “atrações exóticas”, os chamados “freak
shows”. Hoje em dia conhecemos melhor algumas deformações do corpo e
distúrbios mentais, mas na época gêmeos siameses, pessoas com membros
amputados, mulheres barbadas ou então pessoas gigantes eram consideradas
bizarras e rendiam uma boa grana para o dono desses espaços.
Em 1903, o médico francês Dr Martin A.
Couney desembarcou nos EUA trazendo uma invenção estrangeira muito louca
e que despertava temor nas pessoas. Essa “bizarra invenção” era uma das
atrações de Coney Island. Os personagens principais desse show de
horrores?! Pequenos bebês indefesos que haviam nascido antes dos nove
meses de gestação.
A atração chamada Tiny Babies (pequenos
bebês) consistia em uma série de crianças prematuras que ficavam dentro
de caixas de vidro. Os interessados em conferir esse show deviam pagar
25 cents. Algumas pessoas ficavam realmente indignadas por ver os bebês
naquela condição.
O que pouca gente sabia era que o tal
Doutor Couney estava era salvando a vida desses bebês! As caixas de
vidro eram nada menos do que incubadoras (aqueles acessórios para bebês
ficarem quentinhos e protegidos que vemos em hospitais). Por ser uma
coisa completamente nova para a época, era vista como supérflua e
desnecessária pelos médicos dos EUA.
O jeito que o doutor encontrou foi vender
o seu tratamento como “show de horror”, tudo para bebês ficarem a
salvos e sobreviverem.
No total, dos 8.000 bebês que ficaram expostos para visitação (ou tratamento, como agora sabemos) 6.500 sobreviveram.
No total, dos 8.000 bebês que ficaram expostos para visitação (ou tratamento, como agora sabemos) 6.500 sobreviveram.
Vai dizer que essa não é a história mais legal que você leu hoje?
Fonte: http://mundopocket.com.br
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