Pois é, elas estão descontroladas...
Beleza, charme e sensualidade (só que não), elas entraram para a História não por serem mulheres heroínas,
políticas ou mulheres exemplares. São na verdade figuras transtornadas
que se tornaram assassinas em série que mais mataram, homens, mulheres e
crianças, de forma violenta e até com requintes de crueldade. Veja
abaixo as que mais mataram, segundo relatos históricos.
Elizabeth Báthory foi uma condessa húngara que entrou para a História
acusada de matar mais de 600 pessoas com requintes de crueldade devido à
sua obsessão pela beleza. Como consequência, ela ficou conhecida como
"A condessa sangrenta" e "A condessa Drácula".
Ela foi presa em dezembro de 1610 e julgada logo em seguida. Durante o
julgamento foi apresentado como prova uma agenda encontrada em seus
aposentos, onde l continha os nomes de 650 vítimas, todos registrados
com a sua própria letra. Condenada, foi encarcerada em um aposento do
castelo de Čachtice, sem portas ou janelas. Morreu em agosto de 1614.
Amelia Dyer foi a maior matadora de crianças da Inglaterra Vitoriania.
Estima-se que ela tenha matado entre 200 e 400 crianças por falta de
cuidados, embora só tenha sido condenada e enforcada por um assassinato.
Um de seus mais famosos assassinatos é o de Doris Marmon, filha
ilegítima de uma garçonete de 26 anos, que foi dada para Dyer. Doris foi
levada para a casa filha de Amelia, onde foi morta com uma fita
amarrada no pescoço.
A russa Darya Saltykova teria torturado e matado pelo menos 100
servos, em sua maioria garotas, durante os anos 1700, mas não foi presa
até 1762, por causa de sua riqueza e por ter boas conexões com os outros
nobres do país. Os casos de assassinato de Darya só vieram à tona
depois que diversos parentes de mulheres assassinadas foram até a
Imperadora Catarina 2ª, que decidiu prender a assassina.
Após 4o anos de investigação, Darya foi condenada por 38 de 138
assassinatos atribuídos a ela. Em 1768, a nobre foi acorrentada em uma
estação de trem com uma placa no pescoço que dizia que ela havia matado e
torturado pessoas e então enviada para passar o resto de sua vida presa
em um porão do convento de Ivanovsky, em Moscou.
As irmãs mexicanas Delfina e María de Jesús González, conhecidas como
Las Poquianchis viviam em uma chácara conhecida "bordel do inferno". Uma
jovem mulher desnutrida e maltratada chamada Josefina Gutiérrez foi em
uma delegacia acompanhada de sua mãe e denunciou uma rede de sequestros
de jovens na área de Guanajuato e durante o interrogatório, ela entregou
as irmãs.
Policiais revistaram a propriedade das irmãs e encontraram 12 mulheres
que estavam com problemas de saúde e higiene, corpos de 11 homens, de 80
mulheres e vários fetos. Julgadas em 1964, as irmãs González foram
condenados a 40 anos de prisão. Na prisão, Delfina morreu devido a um
acidente e Maria cumpriu sua pena e saiu de cena depois de sua
libertação.
Embora sejam frequentemente citadas apenas as 2 como as assassinas, elas
tinham também outras duas irmãs que ajudaram em seus crimes, Carmen e
Maria Luisa. Ambas foram condenadas a pequenas penas após ser comprovado
que não participaram dos assassinatos, apenas eram cúmplices em crimes
menores. Carmen morreu na prisão devido a um câncer e Maria Luisa
enlouqueceu porque temia ser morta por manifestantes quando saísse da
prisão.
A norte-americana Amy Archer-Gilligan foi uma enfermeira, proprietária
de uma casa de repouso. Inicialmente, ela matou 5 pessoas por
envenenamento. Uma delas era seu segundo marido, Michael Gilligan, as
demais eram pacientes.
Estima-se que outras 43 pessoas tenham sido mortas por Amy, já que as
mortes ocorreram em sua casa de repouso. Parentes dos pacientes acharam
as mortes suspeitas – todas ocorridas em apenas 5 anos. Investigações
foram feitas na casa e arsênico foi encontrado.
A enfermeira alegou que o veneno havia sido usado para matar roedores,
mas quando os corpos do segundo marido e dos clientes foram exumados,
foi encontrada grande quantidade de arsênico. Amy foi presa em 1917 e
condenada à prisão perpétua. Morreu na prisão em 1962, aos 89 anos.
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