Não acredita
na evolução? Então por qual razão seu criador gastou tanto tempo para
criar peças totalmente inúteis em nossos corpos, como dentes do siso ou
um apêndice? Bom, cientificamente falando, a evolução é um processo
muito lento – não evoluímos da noite para o dia ou de uma geração para
outra – isso leva milhões e milhões de anos. Na verdade, enquanto a
espécie humana (bem como qualquer outra espécie) continuar existindo, a
evolução também continuará. Nossos corpos não permanecerão imutáveis ao
longo de milhões de anos. Bom, certamente as gerações muito futuras
estarão livres dessas coisas:1. Arrepios
Ficamos
arrepiados quando nos sentimos ameaçados ou simplesmente pelo frio.
Alguns também têm arrepios quando ficam sexualmente excitados, mas
porquê?Temos arrepios porque pequenos músculos se contraem na base dos
folículos pilosos, deixando os pelos em pé e enrugando a pele. Acontece
que, hoje em dia, essa reação é completamente inútil, mas esse nem
sempre foi o caso.Quando assustados, os animais (e nossos antepassados
peludos) arrepiam seus pelos para parecerem maiores, o que certas vezes
ajudava o predador a recuar. Além disso, ajudava os animais (e nossos
antepassados também) a se manterem mais aquecidos, já que os pelos
prendiam uma camada de ar perto da pele utilizada como isolante. Essa
habilidade ainda pode ser encontrada em mamíferos peludos.Mas por que
precisamos dessas habilidades hoje em dia? Certamente, a evolução
tratará de tirá-lo de nós.2. Irritação a sons agudos
Sua
coluna formigou ao ver essa imagem e imaginar o irritante som de unhas
arranhando um quadro-negro? Culpe a evolução. Segundos os cientistas, a
frequência desse tipo de som é similar ao som do grito de alerta de um
macaco. Esses gritos, no passado, eram uma importante defesa quando
vivíamos em grupos, antes da linguagem ser inventada. E a nossa
irritação é vestígio dessa reação a chamadas. Até mesmo gritos de
mulheres em filmes de terror são dessa mesma frequência.3. Terceira pálpebra
Aquela
coisa meio rosada no canto de seu olho são os restos de uma pálpebra. É
a chamada membrana nictitante – é uma pálpebra semitransparente
utilizada por aves, répteis, anfíbios, peixes e alguns mamíferos. Sua
função é proteger o olho e umedecê-lo com uma piscadela.Animais que
passam muito tempo na água usam essa terceira pálpebra para remover
partículas no globo ocular que os incomodam. É útil também para aves
quando alimentam seus filhotes – as protege contra bicadas nos olhos.
Aves também a usa para limpar impurezas no globo ocular que entram
devido a alta velocidade. Gatos e cães, além de outros animais, usam
quando dormem para cobrir o globo ocular e impedir ainda mais a entrada
de luz.Mas e nós? Exatamente – não usamos para nada, exceto para
acumular ramela no canto dos olhos. Os cientistas não sabem por quanto
tempo essa característica irá permanecer nos seres humanos.4. Músculos auriculares
Se
você pode mexer as orelhas, você faz parte de um seleto grupo de 15%
das pessoas que ainda possuem músculos auriculares, que cercam o ouvido
externo. E qual a função deles? Nenhuma atualmente.Antes, no entanto,
animais com essa habilidade podiam mover as orelhas para detectar melhor
a origem de diferentes sons. Nossos antepassados também tinham essa
habilidade, mas começaram a perder a partir do momento em que passaram a
viver em grupo – a visão passou a ser a principal linha de
defesa.Futuramente, ninguém mais poderá mexer as orelhas.5. Dentes do siso e apêndice
Esses
itens só estão aí para atrapalhar nossas vidas hoje em dia – e requerem
intervenção cirúrgica para serem removidos quando dão problemas. No
passado, no entanto, ambos eram úteis, mais precisamente na época em que
comíamos muito mais folhas.Dentes do siso surgiram nos primeiros
humanos que tinham mandíbulas maiores (que os comportavam) e mais
adequadas para mastigar vegetais. Mais dentes são necessários para essa
tarefa, até porque na época precisavam comer muito mais para ficarem
satisfeitos.Já o apêndice, que é considerado o órgão mais inútil do
corpo humano, acredita-se que tenha servido para ajudar na digestão
dessas folhas. É uma extensão do cedo, um órgão que é bem maior em
herbívoros do que em carnívoros, pois é utilizado para quebrar uma
grande quantidade de celulose. Hoje, não precisamos mais desse recurso, e
ele encolheu para um órgão que é apenas um vestígio do que já foi. [Cracked]
Veja mais aqui: http://misteriosdomundo.org
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