quarta-feira, 22 de julho de 2015

Stephen Hawking vai buscar vida fora do planeta

Será que estamos sozinhos no universo? Considerando que depois das últimas pesquisas acreditam que haja milhares de milhões de mundos semelhantes à Terra, salpicadas em toda a nossa galáxia, a Via Láctea.
Mas os cientistas estão procurando sinais de vida extraterrestre durante décadas, e até hoje sem sucesso. Porém, não devemos ficar parados esperando, afinal, como Jill Tarter astrônomo gosta ressaltar, se você mergulhar um copo no mar, você terá somente água, e com isso você concluiria que não há peixes no mar? – Complicado, se pensarmos dessa maneira.
Agora é a hora de intensificar as buscas, e os cientistas estão fazendo exatamente isso. Hoje, na Royal Society, em Londres, foi anunciado um pacote de iniciativas de pesquisa internacional por 10 anos, para desvendar o mistério da vida inteligente no universo. Cadastrado por Stephen Hawking, Martin Rees, Frank Drake, Geoff Marcy e Ann Druyan, o empresário russo Yuri Milner estava empolgado em anunciar um orçamento de $100 milhões, que está previsto para se tornar a maior e mais abrangente pesquisa de civilizações inteligentes fora do nosso Sistema Solar.
“Em um universo infinito, deve haver outras formas de vida”, disse Hawking no evento. “É hora de se comprometer a encontrar a resposta“.
O projeto vai realmente envolver duas vertentes, o primeiro utilizando dois dos telescópios mais poderosos do mundo – o telescópio Green Bank e o telescópio Parkes – os cientistas vão examinar os céus por sinais de luzes, ou, mais especificamente, as ondas de rádio, com a esperança de identificar qualquer objeto que possa ser entendido como vida. Depois, serão algumas combinações com uma pesquisa profunda para transmissões, usando o Telescópio Lamba da Califórnia.
“Seremos os caçadores de planeta, quem sabe essa equipe entre para a história”, disse Geoff Marcy.
E se nós queremos aumentar nossas chances de encontrar tais civilizações evoluídas, precisamos digitalizar um pedaço decente do universo que nos rodeia. Em nossa própria galáxia, telescópios irão vasculhar os mais próximas estrelas. Além disso, o cientista também vão espionar as próximas 100 galáxias conhecidas, cobrindo uma área 10 vezes maior do que pesquisas anteriores.
Mas não se trata apenas de cobrir uma grande área. Nós não temos ideia do que podemos encontrar, por isso temos de procurar tudo e todos, explicou Marcy.
Esse projeto vai gerar bilhões de dados, e como uma equipe de cientistas pode dar conta de analisar esses dados? Todos os dados recolhidos serão aberto para a sociedade, e ficarão disponíveis, assim, amadores e experientes poderão auxiliar a equipe. Como já acontece atualmente.
“É a certeza que vai dar em algo, a Astronomia Experimental sempre vale a pena, para todos“, disse Hawking.
E isso leva a outro ponto importante, levantado por Frank Drake, um pioneiro da busca por vida extraterrestre. ”Nós sabemos muito pouco sobre como civilizações permanecem indetectáveis. Temos sido observados por mais de cem anos”, explica ele.
Os pensamentos negativos do projeto, é encontrar um sinal de que pode ser um indicativo de vida inteligente. Isto é, uma competição global para criar mensagens digitais, todos vão querer ser o primeiro, isso pode atrapalhar.
Como Ann Druyan explica, a ideia é incentivar as pessoas em todo o mundo a pensar junto e conciliar a leitura dos dados. Vamos colocar o nosso melhor nesse projeto, além de discutir as questões éticas e filosóficas de comunicação com vida inteligente.
Hawking expressou suas preocupações sobre o assunto: “Não sabemos muito sobre aliens, mas o que sabemos sobre os seres humanos já nos ajuda muito a pensar que não é igual a gente”.
E você, o que acha desse projeto?

Fonte: http://momentocurioso.com.br

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